O técnico Rogério Ceni voltou a reclamar da falta de opções para o meio-campo do Bahia após a derrota por 3 a 2 para o Vitória no último domingo (31), pelo jogo de ida da final do Campeonato Baiano. O Tricolor abriu 2 a 0 no confronto, mas caiu de rendimento, principalmente após as substituições de Ceni no segundo tempo, e cedeu a virada no Barradão.
Em entrevista coletiva, Ceni destacou a necessidade de reforços para o setor:
- “Dentro do modelo de jogo que a gente construiu, muito bem treinado, futebol prazeroso de se ver, em determinado minuto, quando o cansaço bate, a gente sofre mais que o normal.”
- “Não temos as trocas necessárias para o modelo de jogo no meio-campo. Temos as trocas para o ataque. Eu jogo com quatro jogadores de modelo no meio-campo. Infelizmente, aqui só vai sentar o culpado porque as trocas nunca atenderão as expectativas.”
- “Para manter o modelo de jogo se faz necessário mais jogadores com a característica de Everton, Jean Lucas, Caio Alexande. Ainda temos o Rezende, jogador de melhor marcação, o Yago que normalmente entra na função do Everton. Qualquer substituição que você faça, ela nunca vai manter no meio-campo, só temos o Yago para usar nessa função.”
Contra o Vitória, Ceni escalou seis meio-campistas de origem no time titular: Jean Lucas, Caio Alexandre, Everton Ribeiro, Cauly, Thaciano e Rezende. No entanto, os dois últimos atuaram em funções diferentes (Rezende na zaga e ala esquerda e Cauly no ataque).
No banco de reservas, as únicas opções para o meio-campo eram Yago Felipe (que entrou no lugar de Caio Alexandre no clássico) e Jota, de apenas 20 anos. Acevedo, Sidney e Roger Gabriel, que também podem atuar no setor, estão lesionados.
A falta de peças no meio-campo pode ser um fator crucial na busca do Bahia pelo título do Campeonato Baiano. O Tricolor precisa vencer o jogo de volta por dois gols de diferença para levantar o troféu.