O ex-policial Derek Chauvin, condenado pela morte do norte-americano George Floyd durante uma abordagem no centro da cidade de Minneapolis (EUA), no fim de maio de 2020, foi sentenciado, nesta sexta-feira (25) a 22 anos e seis meses de prisão.
Chauvin é o homem que aparece nos vídeos gravados no dia, ajoelhado sobre o pescoço e costas de Floyd, durante quase 10 minutos, enquanto o homem dizia, mais de 20 vezes, que não conseguia mais respirar e pedia ajuda.
O agora ex-policial foi considerado culpado em 20 de abril de três acusações: homicídio em segundo grau, homicídio em terceiro grau e homicídio culposo. Também foi proibido de comprar armas e explosivos pelo resto da vida.
A acusação de homicídio em segundo grau, que consiste em um crime não-planejado, mas com desprezo à vida humana, é a mais grave. O homicídio em terceiro grau existe apenas em alguns estados norte-americanos e diz respeito a atos intencionais, mas que levam a uma morte não-planejada. O homicídio culposo é a modalidade mais leve.
Em um breve pronunciamento antes de receber a sentença, Chauvin, que não se pronunciou durante todo o julgamento, se dirigiu à família de George Floyd e prestou condolências por sua morte. R7