Uma mulher foi condenada a 26 anos de prisão pelo homicídio qualificado de seu marido em Valença, juntamente com outros crimes. O Tribunal do Júri realizou o julgamento, onde a mulher foi considerada culpada por motivo torpe, crueldade, dissimulação e ocultação de cadáver. Além disso, ela recebeu uma pena de seis meses de detenção por fraude processual e uma multa de 20 dias. No mesmo julgamento, o executor do crime, Constantino Pereira Filho, foi condenado a 35 anos e cinco meses de prisão por homicídio qualificado, com agravantes de promessa de recompensa, meio cruel, emboscada e ocultação de cadáver.
A acusação foi feita pela promotora de Justiça Rita de Cássia Pires Bezerra Cavalcanti. Segundo a denúncia, em setembro de 2019, Constantino Pereira Filho, junto com outros dois indivíduos não identificados, atacaram a vítima Liel de Jesus dos Santos com golpes de facão, resultando em sua morte. O crime foi realizado a pedido da esposa da vítima, Mariele de Jesus Santos, que teria um relacionamento extraconjugal há cerca de três anos. Mariele planejou o assassinato de seu marido com a ajuda de seu primo Constantino, concordando em pagar R$ 22 mil pelo crime. Para atrair a vítima, Mariele simulou um problema de saúde e pediu a Liel que fosse ao quintal da casa colher folhas para fazer um chá. No local, Liel foi surpreendido por Constantino e seus comparsas, que o forçaram a entrar em um carro para ser levado ao local onde ocorreria o assassinato.
Essa condenação revela a gravidade da violência doméstica e os extremos a que algumas pessoas podem chegar por ganância e insatisfação pessoal. O julgamento também ressalta a importância de combater a violência nas relações conjugais e de buscar soluções pacíficas para os conflitos. Espera-se que esse caso sirva como um alerta para a sociedade sobre a necessidade de prevenir e denunciar casos de violência doméstica, garantindo a segurança e a proteção das vítimas.