
A cantora e empresária Preta Gil morreu neste domingo, 20 de julho de 2025, aos 50 anos, em Nova Iorque, Estados Unidos. Ela estava na cidade hospedada provisoriamente e se deslocava para Washington para dar continuidade a um tratamento em um centro especializado. A causa da morte foram complicações de um câncer no intestino, diagnosticado em janeiro de 2023.
Preta Gil passou por quimioterapia e radioterapia no Brasil e, em agosto de 2024, foi submetida a uma cirurgia para a retirada de tumores. Meses depois, a doença voltou a se manifestar em outras regiões do corpo, levando-a a buscar terapias experimentais nos Estados Unidos.
Filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, afilhada de Gal Costa e sobrinha de Caetano Veloso, Preta construiu carreira sólida e versátil. Iniciou-se na música aos 29 anos, com o álbum “Prêt-à-Porter”, e conquistou o público com sucessos como “Preta” (2005), “Noite Preta” (2010), “Sou como Sou” (2012) e “Todas as Cores” (2017). Também criou o Bloco da Preta, que arrastou multidões no Carnaval do Rio de Janeiro.
Além da música, atuou em programas de TV, novelas e séries, e foi sócia da agência Mynd, responsável por empresariar nomes como Luísa Sonza e Pabllo Vittar. Na vida pessoal, foi casada com o ator Otávio Müller, com quem teve o filho Francisco Gil, além de outros relacionamentos ao longo dos anos.
Gilberto Gil divulgou nota informando que a família está providenciando a repatriação do corpo para o Brasil. Diversos artistas, políticos e fãs prestaram homenagens. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Preta “seguiu espalhando a alegria de viver mesmo nos momentos mais difíceis”.
A última grande apresentação da cantora aconteceu em abril de 2025, ao lado do pai, Gilberto Gil, em São Paulo.